domingo

Na conveniência as convivências...

(3 posts em 1)


A convivência com pessoas normais me faz me sentir bem.

Acredito que eu estava antes, cometendo o pecado da gula, querendo escolher, selecionar pessoas para ter ao meu redor, isso me faz hoje, parecer uma pessoa no qual eu não gosto, pessoa ambiciosa, gulosa e arrisco até em dizer invejosa, inveja de ser o que não é...

Daquelas que fica ao lado do outro para tirar algum proveito da situação.

No meu caso, eu queria sim queria provar os paladares mais apurados, as palavras mais rebuscadas, os perfumes mais cheirosos e a visão do belo e adequado nas roupas, o bom gosto nos gestos, na pele e nos cabelos, ainda que tanto relute: Como as embalagens mexem conosco, nos fascinam... Voltamos à infância, nos tornamos ingênuos e com "olhos maiores que a barriga" e quando menos esperamos, estamos ali tentando imitar essas pessoas que cobiçamos, buscando os mesmos gostos, participar do mesmo mundo, mesmo que aquele ainda não seja seu...

A velha desculpa de dizer que se deseja o melhor para si, mas na verdade, ainda que com razões louváveis, isso é muito pedante!

Lembro-me das escolhas que minha mãe fazia para si e o quanto ela repetia, ensinando-me a identificar características em relação às minhas amizades, fazer um bom garimpo pelo ter. Essas escolhas são sempre como presentes, acréscimos, como um dever de participar de algo imaginando ser o melhor para você e os seus, mas que na realidade, muitos são padrões fictícios, tal como uma novela, onde tudo é muito perfeito e belo.

Buscamos o belo, porque fica mais fácil, porque o bruto dá trabalho para lapidar, porque o bruto é nosso espelho e de nossa origem e insistimos tanto em fugir, ainda não sei a causa: ambição, inveja, fetiches ou isso disfarçado de vontade de crescer e evoluir (muito bonito isso...).

Dar um passo na grande escada de mármore, subindo alguns degraus, será com certeza um tombo, logicamente proporcional...

Olhar pessoas quando se sente acima, pode ser bom por alguns instantes, mas depois nos torna distantes e frios e quando menos esperamos, não percebemos o tão longe estamos de nossa essência, do que precisamos e do que realmente nos preenche. Ao contrário, estamos vivendo algo que não nos pertence...

Percebemos o desconforto de comer demais... Não precisamos de tanto!

O desejo de dar a última palavra, impor a opinião dos sabidos, daqueles que alcançaram de alguma forma mais e deixar bem claro que somos acima da "carne seca", sempre nos faz sentirmos superiores, além dos demais e além disso, muito soberbos... O prazer de olhar os outros com a indiferença nos olhos e nos sentimentos, disfarçando que a capacidade intelectual nos torna pessoas "seletivas".

Pobres ervilhas selecionadas...

Ainda que demore, um dia percebemos que o sabor se dá na mistura dos sabores, a consangüinidade só nos traz defeitos físicos e problemas psico-social, neural, orgulhal, mediocral e idiotal!

Manias e conceitos tão unanimes que não tem cor.

Ainda que algumas atitudes de falta de polimento me incomodem, a satisfação de ouvir pessoas que vivem n o r m a l m e n t e com que conquistaram e possuem, superando as dificuldades, é gratificante demais para tornar o ouvir, mais interessante do que o olhar. O olho ainda vê as formas do comer, vê os exageros nos adornos, vê os gestos pesados de quem sempre carregou pedras, mas consegue ouvir mais e sentir no coração, a alma de grandes gestos, do desejar verdadeiro, do tocar sincero e isso tem feito meus olhos enxergar muito além das cascas...

Precisamos nos dar a oportunidade de participarmos de outros mundos, ao menos colocar uma pequena dose em nossa vida para que possamos entender nossa essência, para que possamos compartilhar, mesmo que ouvindo, de experiências de vidas de outros para que possamos nos melhorar.

Estou me sentindo uma pessoa melhor por ouvir estas histórias...



"Um dia, uma mulher (uma colega de trabalho), contou-me o porquê está trabalhando lá:

Disse-me que o esposo na época estava na África a trabalho, que eles têm três filhos, sendo o menor com cerca de dois anos... Ela também tinha, como ele, um bom emprego, bem remunerado e que ela gostava muito.

Os filhos conviviam com as delicias que os salários de ambos compravam.

Um dia o menor parou de comer, não aceitava nenhum sabor, nenhuma cor, nada colocava mais em sua boca... Todos se desesperavam, ninguém encontrava a razão e como por nascer prematuro e seu desenvolvimento tornou-se mais lento que os demais, ele ainda não falava, então não soube dizer à mãe porque temia a comida em sua boca...

A mãe levou-o a muitos médicos, muitos e muitos, muitos exames, muito sofrimento e nada do menino comer... Quando via o prato de comida gritava, chorava e não aceitava nada! A pediatra, impotente diante dos fatos não científicos, aconselhou-a a largar do emprego, para que pudesse ficar com ele, pois ele emagrecia dia a dia...

Talvez fosse a falta da convivência com a mãe, tentou a médica.

A mãe ainda não convencida, saia no meio do expediente e tentava conciliar, participar mais, mas ainda não adiantava, ele não voltava a comer!

O marido de longe, vendo a imagem da criança, implora para a esposa largue tudo e fique integralmente com as crianças em casa...

Então, ela resolve largar tudo e fica com os filhos. Dispensa a babá...

Insiste, insiste, mas a comida ainda é rejeitada pelo menino e ela se pergunta: O que mais posso fazer???

Ela faz um purê de batatas bem caprichado, conhece o gosto do filho, o filho olha, sua boca enche de água, mas chora ao ver o prato, chora e chora e ainda sim, rejeita!

A criança cada vez mais magra, porém com o desejo faz a mãe desesperar... Ela tenta, ela insiste e nada...Num momento de fúria diante do cansaço, do desconhecido, ela esfrega o purê de batatas no rosto da criança e diz:
- Comeeeeeeeeeeeeee! Come, pelo amor de Deus, comeeeeee!

A criança assusta! Mas,entre o susto e o choro, lambe e sente o sabor do purê quando a língua encosta, provando não só o gosto, mas a temperatura... Percebe que gosta e que pode comer! E finalmente após semanas come. Num ataque do experimentar, no ataque da fome contida, ele não espera pelo talher, ele enfia as mãos no prato e como uma animal, enchendo as mãozinhas de purê e levando à boca, enchendo-a de purê... Engolindo freneticamente o alimento...

Seus olhos surpresos olham a mãe aliviada, que suspira, chora e deixa que ele se lambuze...

Passado o susto, com o alívio vem a constatação: Ele deve ter queimado a língua!

Ela procura a ex babá, que confessa o acidente... Deu a papinha muito quente e queimou a língua do bebê e com o medo de perder o emprego, calou-se, calou-se diante do sofrimento da mãe, calou-se diante da magreza do bebê, do desemprego e desespero, calou-se por medo, calou-se...

“Ambas precisavam trabalhar...”
...


Fábula da convivência

Há milhões de anos, durante uma era glacial, quando parte de nosso planeta esteve coberto por grandes camadas de gelo, muitos animais, não resistiram ao frio intenso e morreram, indefesos, por não se adaptarem às condições.

Foi, então, que uma grande quantidade de porcos-espinho, numa tentativa de se proteger e sobreviver, começaram a se unir, juntar-se mais e mais.

Assim, cada um podia sentir o calor do corpo do outro. E todos juntos, bem unidos, agasalhavam uns aos outros, aqueciam-se mutuamente, enfrentando por mais tempo aquele frio rigoroso.

Porém, vida ingrata, os espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam mais calor, aquele calor vital, questão de vida ou morte. E afastaram-se, feridos, magoados, sofridos. Dispersaram-se, por não suportarem mais tempo os espinhos dos seus semelhantes. Doíam muito...

Mas essa não foi a melhor solução! Afastados, separados, logo começaram a morrer de frio, congelados. Os que não morreram voltaram a se aproximar pouco a pouco, com jeito, com cuidado, de tal forma que, unidos, cada qual conservava uma certa distância do outro, mínima, mas o suficiente para conviver sem magoar, sem causar danos e dores uns nos outros.

Assim, suportaram-se, resistindo à longa era glacial. Sobreviveram.

É fácil trocar palavras, difícil é interpretar o silêncio!

É fácil caminhar lado a lado, difícil é saber como se encontrar!

É fácil beijar o rosto, difícil é chegar ao coração!

É fácil apertar as mãos, difícil é reter o calor!

É fácil conviver com pessoas, difícil é formar uma equipe!
(Autor desconhecido)
...

Para sermos uma equipe, "precisamos descobrir a alegria de conviver"
(Carlos Drummond de Andrade)

30 comentários:

  1. Que post emocionante! O dos porcos-espinhos já conhecia, foi lido numa reunião da escola que leciono, qto ao outro e o seu prórpio texto...
    Sobre buscar pessoas que de alguma forma nos digam algo, faço isso, não por essa pessoa ser bonita, linda, rica ou algo do gênero; mas que tenha lido uma Clarice Lispector, Um Caio Fernando Abreu; que goste de Elis Regina, Nina Simone; Que tenha visto Almodovar, Fassibinder, entende? Quero sim, que essas pessoas façam parte do meu cotidiano, sem importar se elas tenham uns olhos azuis, morem na praia ou tenham PHD em algo...
    Bjs* (Uma boa semana)

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  2. Andrea, que post sentido!
    Estava a precisar de "descarregar" o que lhe vai na alma, não é assim? Mas olhe, fê-lo com tal sensibilidade e objectividade que, com toda a certeza, nos últimos tempos repensou mesmo muita coisa.
    Gostei de a ler, foi como se a estivesse a ouvir.

    Um beijo

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  3. Amigaaaa... bom te ler... te sentir pertinho...

    Acho que eu entendi tudo que você quis dizer... comigo as coisas sempre foram diferentes... eu aprendi a gostar de tudo... do "bruto" do "lapidado". Mas "lapidado" tem muita gente quer... no fim sobram sempre os "brutos"... e eu sei ver além... sempre soube. Só que recentemente minha irmã disse que o meu problema é síndrome de inferioridade... é... isso mesmo. Ela comete o "pecado da gula" e acha que aqueles que não cometem esse pecado são portadores de síndrome de inferioridade. Acho que meu comentário ficou mais nas entrelinhas do que qualquer outra coisa rs.

    Eu morro e não vejo tudo!

    BeijoZZz

    Não sei quem tá mais sumida de nós duas rs

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  4. Nossa Andrea, que historia essa do bebe, uma coisa tao simples que devido a covardia e o egoismo quase custa uma vida. Triste descobrir do que alguns seres humanos sao capazes.
    Que post profundo amiga e que descoberta essa a sua, te parabenizo!
    As coisas simples da vida,nos fundo, sao as que nos trazem mais alegria.
    Muito bom ver voce por aqui!
    Bjs.

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  5. Oie Querida!

    Simplesmente sensacional o seu post, serve para todos nós!

    Show de bola mesmo, parabéns e obrigada pela reflexão! ;)
    She

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  6. Oi Andrea! Também com saudade de você! Que bom vê-la aqui!! Fiquei pensando nisso que você escreveu, e concordo bastante. Como você, estou convivendo no momento com pessoas que não seriam, a princípio, minha primeira escolha, mas como decidi viver essa experiência de peito mais do que aberto, tenho tirado lições valiosas de um grupo com o qual, com certeza, não teria chance alguma de conviver. Foi conveniente, nesse aspecto, estar onde estou. Estou muito feliz, minha amiga, se melhorar estraga!
    Passe pelo email depois horários e valores e vamos programar o passeio. Como você está escalada para as folgas? As próximas semanas aqui em casa serão de maratona, revezamento 4 por 4 (rsrs!) por isso será ótimo se planejarmos com antecedência!
    Beijos em todos, estamos com saudade!! Deia.

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  7. Nossa, esse teu post era o que eu precisava hoje, para exorcisar, varrer de mim umas coisas do tipo "mediocral e idiotal" que andei escutando essa semana, viu, amoura?

    Teu blog me faz bem, como as tuas palavras às colheradas grandes, e dessa gula não me envergonho.

    Beijos, ótimo feriado! =)

    ℓυηα

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  8. Olá, Andrea.

    Aqui, conhecendo o seu espaço... ADOREI tudo! Seus textos são ótimos!

    Sigo-te!

    Beijos

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  9. Acho que meu caminho foi diferente! Sempre convivi com gente bem normal, nada diferente, então quanto a isso acho que estou encaixada na maioria... Uffa, pelo menos em alguma coisa... rs

    Beijocas

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  10. Olá, Andre!

    Puxa, que bela reflexão: buscamos o belo porque o bruto dá trabalho para lapidar. Sensacional. Fiquei aqui pensando e pensando e pensando. E a frase acabou me caindo numa situação em que eu estava quase jogando um pessoa bruta pela janela. Acho que seu post me fez mudar de ideia, vou ficar com ela por perto, porque o belo já vem muito pronto.

    Amei os post...Vc cutuca a ferida da gente, mas é bom, é muito bom vim te ler.

    Beijinhos

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  11. ótimas fábulas querida Andrea! fico feliz em vê-la de volta por aqui! imagino sua correria, mas imagino também que você está numa fase nova e diferente de tudo, e isso mexe com a gente não é?

    um super beijo e boa semana!
    p.s. terei sempre um filme para te indicar com carinho ;)

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  12. Oiê,

    A conveniência é a ovelha desgarrada da família da convivência. Aceitar as diferenças porque tudo o que criticamos não passa de reflexo de nós mesmo nos outros que acabamos descartando...puro medo! Justamente por não ser autossuficientes é que devemos compreender as diversidades. O Pai que se fez (faz) Filho e sopra seu Espítito Santo e que é um só Deus nos ensina o valor da convivência. Como separar a flor do perfume ou de sua cor? Amar ao próximo como a si mesmo (independentemente da cor, sexo, idade, altura, peso, sotaque ou crença do próximo).
    No caso da Babá, penso que ela errou em omitir a verdade. A verdade, liberta! Por isso, devemos dar condições para que as pessoas sejam sinceras conosco, o medo... pode matar!
    Andrea, que Deus continue a abençoar seus caminhos.

    Beijos :)

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  13. Andrea, minha amiga, de tudo o que você escreveu, li e reli o segundo e estou aqui com os olhos cehios de lágrimas, imaginando o sofrimento de toda a família, o sofrimento do pequeno. Nossa não consigo nem imaginar o que eles devem ter vivido.
    Nós, muitas vezes, no auge do nosso cansaço e de tentivas frustradas nos descontrolamos. Nesse caso específico, que bom que houve esse descontrole, motor que fez a roda girar.
    Agora, embora as duas precisassem trabalhar, não posso conceber a mentira. A mentira nunca é boa e nunca fará bem algum. O menino a qualquer hora podia ter tido uma complicação muito mais séria.
    São aceito pessoas que mesmo por necessidade mentem dessa maneira. A verdade por pior que seja tem que prevalecer sempre.
    Um beijo e se puder dê um abraço nessa mão por mim. Por alguns segundos meu coração ficou com ela.
    Espero que você e as meninas estejam bem.
    Um grande beijo

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  14. Achei seu post muito forte, uma reflexão importante e verdadeira. É preciso nos matermos abertos a todo tipo de realidade, de experiência, de mundo. O relato dessa sua colega de trabalho é impressionente e tem um final inesperado. Ela não tinha conhecimento de uma história assim e por isso talvez tenha demorado tanto para descobrir o verdadeiro motivo que levava a criança a não comer. Nós, graças a sua narrativa que, por sua vez, foi graças ao fato de vc se dispor a "escutar" sua colega, já teremos em nossos arquivos esse registro. Experiências e informação são os instrumentos para nos sairmos bem na vida, no cotidiano.
    Muito bom seu post.
    Beijoks, moça, e se cuide.

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  15. Oi Andrea,

    fico feliz toda vez que te vejo escrevendo!
    Estou sempre aqui viu, as vezes não dá prá vir no mesmo dia, mas, venho te ver.

    Menina o que falar do teu trio? Amei! Lindossssssss

    Agora o do porco-espinho é fantástico... não conhecia, mais uma descoberta prá mim.

    Adorei os três textos, aprendizado... penso, reflito e me encontro.

    bjs, Sorte em tudo viu! E feliz por te ter por aqui compartilhando!

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  16. Oi Andrea,
    Fascinante, estava com saudade de ler teus textos, mas há muito não passava por aqui, nem abria meu blog. Muita coisa por fazer, pouco tempo, enfim.
    Muito bom voltar e encontrar vc, está diferente também. Pra melhor!
    Gostei mesmo. Beijo

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  17. É amiga, q riquea de palavras!
    Li, refleti e pensei o qto temos q caminhar, né?

    Eu, preciso mesmo é ser tolerante aprender a viver junto.
    E vc e a Ester estão sintonizadas. Viu o selo lindo q ela fez?

    Beijos queridos
    Saudade
    Mi

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  18. Precisamos nos dar conta que "um mais um é sempre mais que dois"
    Bela postagem Andrea...Nos faz refletir muito sobre a vida!

    Mil beijos e ótimo final de semana!

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  19. Oi Andrea, que bom que escreveu.
    Eu gosto de lapidar o bruto, engraçado...
    Me canso do belo ao meu redor e percebo que já não me parece tão belo como da primeira vez que me encantei.
    E encanto é isso: acaba. O belo acaba.
    Também tenho pena das ervilhas selecionadas pois perderam a chance de se entremearem com as amarelinhas..não tão belas, tão verdes..mais adocicadas talvez..

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  20. Olá...
    Hoje convidamos você para fazer uma profunda reflexão em nosso blog. Ao ler o texto da nossa amiga Déia e responder a pergunta final: “E para você? Sua vida tem raros momentos de recomeço? Ou você aproveita as rupturas e entra, quando necessário, em uma nova estrada?”
    Esperamos a sua participação.
    Receba o nosso abraço carinhoso

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  21. Olá, Andrea
    A primeira parte do teu post é uma auto-análise muito bem feita. Dum modo geral quando é feita com o coração, como me parece a tua, produz bons frutos, sai-se enriquecido.

    A história do porco espinho eu já conhecia. É muito interessante e com uma mensagem muito bonita.

    O relato sobre o menino que não queria comer emocionou-me. Quando se trata de crianças tão pequeninas todo o cuidade é pouco em relação às pessoas a quem as confiamos. Não sabendo ainda falar não podem queixar-se... e podem ser vítimas de negligência, como foi o caso, ou até, em casos extremos, de maus tratos, como já se tem visto.

    Um post ótimo.

    Boa semana. Beijinhos

    PS - NÃO QUERES SER MINHA SEGUIDORA?

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  22. As vezes tenho vontade de dizer um palavrão qdo termino de ler os seus textos...C...P....como vc escreve bem....

    Sabe Andrea, eu me canso rapidamente das coisas, das situações...eu não sou aquele tipo de pessoa que tem atitudes pensando no que os outros irão comentar. Qdo compro alguma coisa é unica e simplesmente para o meu prazer. Pode ser algo relativamente caro, ou um pacote de moedinhas de chocolate, ambos me dão prazer da mesma forma, por que é o que desejo no momento. Não tenho paciencia de querer ter as coisas pq outros tem....claro que a gente sabe oq a vida, o mercado proporciona de beleza...rs. Mas não me atrae tanto.

    Concordo com vc tb na questão de conviver com pessoas "normais"...pq 90% dos que nos rodeiam, são pessoas do povão, com dificuldades, com problemas parecidos com os nossos, que as vezes deixamos de enxergar ensimesmados com loucuras e ganancias.

    Conheço tanta gente hipócrita que lhe estende a mão e vc sabe que sente nojo após aperta-la...pessoas que se julgam acima do ser humano, pessoas que acreditam que suas fortunas as colocam num patamar inatingivel. Esse tipo de pessoa que despede um funcionario pq ao passar pelo corredor não gostou da forma como o pobre coitado estava vestido. Acho que o prazer que tipos assim tem em brincar com a vida alheia é nada mais que um refugio para o vazio de suas entranhas...

    enfim, se continuar falando vou fazer um post aqui...rs

    beijão...espero que esteja tudo em ordem...beijo nas lindinhas.

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  23. Oi, minha querida Andrea!! Passando para lhe deixar o meu beijo e carinho! Imagino como sua rotina deva estar corrida! Um beijo da amiga, Deia

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  24. Oi Andrea!!
    Realmente a gente aprende sempre com os outros! Pra mim, especificamente hoje foi muito legal ler o seu post. Tem coisas que a gente por mais esperto que se ache, não enxerga! E concordo com vc, que ouvir experiências de pessoas ditas "normais" enmriquecem a vida da gente, as vezes, não temos só que olhar pra frente, uma olhada pra trás e pros lados também nos faz enxergar que somos humanos e que temos defeitos e vicios que tem que ser constantemente policiados, pois senão tomam uma importância maior do que deveriam na nossa vida, e tudo que é muito não faz bem.
    Tô adorando participar dessa nova fase em sua vida, e querendo ou não, vc anda mexendo um pouco com a gente aqui desse lado, nos fazendo pensar e reavaliar ações e pensamentos.
    Então lhe devo um Obrigado por isso!
    beijo!

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  25. Sabe saudade?

    Pois é...

    Passei pra deixar abraço (uuuupaaaa!) e beijinho (muaaaahhhh!)

    Te gosto, moça.

    ℓυηα

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  26. Penso que nós dois andamos atarefados... Eu coloquei no piloto automático o Caminhar e somente nos finais de semana é que consigo visitar os blogs... A correria do trabalho (um processo de intervenção gerencial) e os problemas pessoais (complicadíssimos) andam derrubando esse seu amigo aqui...

    Gostei muito do seu texto, dessa sua fala de libertação. É assim que a vi. Eu sempre relutei contra os "sabichões" de plantão, contra os que abdicam da simplicidade, da lealdade e da verdade. E, confesso-lhe, ando um tanto cansado por conta de tantos enfrentamentos quase perdidos, ao nada.

    Ando precisando de enxergar atitudes de porco-espinho nas pessoas. Essas atitudes de saberem que ninguém é perfeito, que os erros pertencem a todos, mas que, podemos aprender a conviver com eles, podemos aprender o perdão, a compaixão e, quem sabe assim, poderemos nos juntar para enfrentar o frio das intempéries da vida?

    Meu carinho a você, Andrea!

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  27. Adorei.Me fez refletir bastante.
    :*
    Saudade

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  28. Andrea passando por aqui para ter notícias suas!
    Um beijo

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  29. Interessante como você amarra tantos temas num único post sem se tornar cansativo.
    Ao mesmo tempo que mantém a estrutura, traz sempre oportunas reflexões.
    Boa quarta.

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