Antes de falar sobre o tema deste post, eu gostaria de relatar mais sobre minha vida, não só como testemunha de minha opção religiosa ou credo e sim para que as pessoas possam entender essa escolha ou como se deu essa busca, diante de uma vida um tanto quanto conturbada...
Meu companheiro, sempre me fala, "Andrea se eu tivesse passado por metade do que você já passou, eu seria uma pessoa insuportável de tamanho orgulho que ia sentir!" - Mas não me sinto assim em momento algum! Pois sei que muitas pessoas têm suas dificuldades e que cada um sabe o quanto cada uma pesa, por isso sempre digo a ele que "Estamos em obra!", porque ser humano que é humano de verdade, está sempre em obra para melhorar!
Não existem pessoas prontas, acabadas! Você pode viver cem anos e mesmo assim estará em obras!
O relato é bem extenso, peço desculpas para os que tem pressa, porque eu sou uma mulher de detalhes, não os desprezo, pois acredito que em certas situações ou para certas pessoas, uma vírgula, uma letra ou uma palavra, torna-se a grande diferença para que ela se identifique, se encontre e com intimidade nas linhas, permeando aqui e ali vai se achando, vai sentindo coragem para não desistir, porque eu nunca desisti de nada! Não só de conquistas materiais ou profissionais, mas nunca desisti do amor, não como sentimento, mas o amor de ações e de transformações em nossas vidas!
Peço que leiam esses textos de maneira calma e que possam sentir em cada símbolo, cada caractere, o mais profundo do meu ser, sem a intenção de que tenham sentimento de compaixão (dó) e sim sentimento de força, vontade e determinação para quem seja, possa um dia usa-lo como um modelo, como tantos de que há adversidade vividas e que é possível sim ser superadas...
Gostaria também de dizer que este texto complementa alguns já ditos, como:
(No qual foquei mais no assunto em si, mas nem tanto, detalhando o cenário, o antes e o depois, o porquê das passagens, das escolhas e dos acontecimentos...)
Também lamento que na maioria da vezes meus textos são mais dramáticos do que divertidos, porém são verdadeiros e com a intenção sempre do compartilhar para o crescer.
...
Sabe, essa semana que passou não foi fácil, mas duas coisas me deixaram muito feliz, a certeza de há o justo para os soberbos, através da justiça de Deus, pois o mundo não é estático, a natureza se move constantemente e isso nos deixa claro que altos e baixos são só uma questão de tempo... É a física dos tempos, não há como escapar dos segundos, minutos, horas e dias... O tempo corre e juntos vamos sentindo os seus efeitos, a sua justiça!
Outra coisa foi o carinho recebido no blog, mesmo quando o assunto estava chato... Realmente às vezes ficamos chatos com as formas, as coisas, as regras, as pessoas, chato com um mundo diferente do que a gente pensa ou queria para nós... Mais chato ainda é não poder dizer quando achamos isso chato ou não ser aceito por isso e o pior para mim... Sentir-se só na chatice...
Mas eu não me senti só, muitos mesmo não compartilhando dos nossos sentimentos ou ações, ainda que vivendo em outros mundos e situações, deixam uma palavra, um se importar, um beijão que seja, isso realmente torna a coisa menos amarga...
Teve uma época que eu que não gostava de gente e chegava a verbalizar isso, para quem quisesse ouvir: "Ah detesto ouvir as pessoas!" "Se tiver um cachorro e um homem acidentado, com certeza eu salvo o cachorro!" "Não tenho paciência com seus melodramas" "Ai que saco fulano ou beltrano, só tem problemas essa pessoa? A vida dela não dá nada certo?" "Que saco!", "Não tenho paciencia para esse blá blá blá" .
Claro eu uma "workaholic", criada no mundão, sem laços ou afinidades, vida na engrenagem (muitas vezes sem lubrificação), achava que relacionamento bom, era relacionamento com papéis... Ah, os papéis e os números, minhas prioridades, minha paixão, meu ganha pão e minha razão de viver, pessoas no meu mundo não tinham vez, não serviam para nada!
Fria e calculista, desumana, radical, esquisita, e pode continuar... Mas não posso negar que era assim! Não havia uma pessoa com um coração aflito que me convencia o suficiente para eu trocar o trabalho por ela ou pelos seus problemas, não tinha tempo, não tinha paciência, eu não tinha nada para dar para ela, dentro do meu peito só a racionalidade, a exatidão dos gestos e dos movimentos, conversas sim, mas com resultados, com saldos, com números, positivos ou negativos... Eu sequer permitia as grandes amizades... Ah que perigosa, entrar no meu universo, invadir meu território com suas perguntas ou sua história, jamais! Eu sequer admitia o prefácio... Nem um passo, fica ai e eu aqui, porque assim é mais fácil, não misture as coisas, fica uma relação limpa, faxinada, sem restos de experiências, resquícios de verdades, jargões, sentimentalismo inadequado, cafona e fora de propósito...
Depois soube que tudo isso era um casco bem grosso, um escudo para eu me livrar das pessoas e de eu mesma, eu não as ouvia, elas também não e ficava tudo certo entre nós, sem escambo, sem compromisso, para que complicar a vida?
Família então, eu nunca tive, porém ao invés de procurar meios de participar da família alheia, como faço hoje (já no gatilho para outro post), eu ficava criticando! Eu heim, aquela bagunça de pessoas, crianças, animais, pessoas e seus hábitos, suas histórias, seus defeitos, seus cheiros... Nem morta!
Eu olhava cada detalhe, cada objeto e sentia repulsa das memórias, tinha raiva das fotos, das lembranças, das histórias, dos choros e das gargalhadas...
E quando alguém vinha me beijar ou abraçar? Meu coração entrara em uma aceleração, descompassada, desconjurado, aflito por tanta aproximação... Sabe quando você atravessa a rua para que a pessoa não te afague, não te pegue, não te sinta... Quantas fugas, quantas rotas alternadas dentro e fora de mim...
Quando me casei pela primeira vez, véu e grinalda, linda e maravilhosa, já tinha deixado um caminhão de fatos tristes para trás, um pai que não trabalhava nunca, nos finais de semana bebia e destruía a casa e as pessoas do seu lado com sua violência, uma madrasta parceira na bebida e nas pancadas, uma mãe que trocava a gente por qualquer namorado, vivíamos leiloados na família e fora dela, para tanto, nos fez prendados desde cedo, os três sabem passar, cozinhar, limpar e costurar desde os sete anos, responsáveis e treinados para pertencerem a qualquer rotina, a qualquer família, isso no que diz respeito a trabalho, porque sentimento estávamos sempre secos, sedentos, pobres, porque tudo era para o dia, o que tinha para o dia, que lugar, que pessoas e que hábitos, era as nossas surpresas, destinos incertos, pessoas incertas...
Lembro-me uma vez, fiquei na casa da secretária da minha mãe em Mogi Guaçu, morando, porque assim não atrapalhava as viagens da minha mãe a trabalho e nem a namoro, porém eu precisava pagar a diária, sim sempre aprendi que havia uma troca, nas relações, então, era só cozinhar e cuidar dos dois filhos pequenos dela, enquanto ela secretariava minha mãe em uma agencia de empregos...
Eu tinha 11, 12 anos, mas antes disso já havia morado com tanta gente que hoje perdi realmente a noção de tempo e espaço... Nomes e rostos, nem pensar, a lembrança que ficou foi sempre o que eu sentia e o que eu vivia.
Tudo bem que eu poderia aqui relatar que as convivências foram agradáveis, que eu assim me tornei por isso uma pessoa expandida, conhecendo vários lugares, várias cidades, culturas, hábitos, tal como um intercâmbio, citando seus inúmeros benefícios. Mas de fato não foram assim, não porque quero fazer de minha vida um drama, mesmo porque nunca permiti que fosse, sou orgulhosa demais para admitir que coisas e pessoas me impeçam de caminhar, jamais desisti de nada do que foquei, do que quis, do que almejei, apenas não posso criar um lado bom, porque simplesmente não tinha! Não há lugar no mundo bom se não nos sentirmos amados, queridos, desejados! O amor ele é algo tão forte e tão vital, que uma pessoa percebe desde quando é gerada até sua velhice e morte... (Uns até acreditam que pós também) Então o fato é: Quando não se tem amor, não se tem nada!
Hoje a cada manhã quando acordo e vou pegar a Brisa no berço para poder alimenta-la vejo esse amor refletido nos seus olhinhos, na sua boca aberta e banguela, nos seus bracinhos e pernas agitados, pedindo para abraça-la, ama-la incondicionalmente como se mais nada fosse preciso, como se segurar em minha mão com força disesse para não deixa-la...
Quando me cansei desta coisa de ser uma mala, jogada para tudo que é lado, muitas escolas, colegas, endereços, rotinas, etc. Resolvi trabalhar e claro, continuar estudando, isso por volta dos 15 anos e aos 16 consegui finalmente o suficiente para morar sozinha.
Minha mãe sempre sumia e aparecia como uma fada, sabe aquelas que criança pede para aparecer, sorrindo, vestida com aqueles belos vestidos, cheirosa, feliz, pronta, de abraços abertos e sorriso brilhante, com ares de "agora eu juro que te quero", "acho que agora eu consigo te amar" "agora eu to sozinha, não estou namorando e você realmente vai pertencer a alguém" eu ia, ia todas as vezes que ela aparecia, eu ia com coragem e a certeza como fora a primeira vez... Largava o que fosse... Quem fosse e ia... Acho que não existia pessoa que conseguia me enganar mais que a minha mãe (até hoje fujo dela se não ela continuará me enganando e minhas filhas também), eu na minha sede, no meu encantamento por ela, acreditada em tudo que ela sempre me falava, tudo, me iludia de corpo e alma e claro, me decepcionava...
Lembro-me de um dia ter falado para ela: Mãe eu sinto tanto falta do seu carinho, do seu toque, de um abraço de um beijo... "Ela me respondeu: Essas coisas são namorados que dão, não mãe! Ah...tá bom... Então vamos lá, em busca dos carinhos não é?
Bem, eu estava com 16, 17 anos ela veio de novo, desta vez, não a fada, mas a mulher, arrebentada, triste pelo rompimento do relacionamento, precisando da filha, do apoio, da muleta! Nós em Campinas, porém ela procurando trabalho em São Paulo, fez-me uma proposta (e para propostas ela sempre foi imbatível): "Filha eu larguei do fulano, agora é só nos duas, você vai ter vida nova, um quarto só para você, vou montar um quarto seu! Vamos com a mamãe!" Eu há quase dois anos namorando a mesma pessoa, trabalhando direitinho no meu segundo emprego, estudando, morando num quartinho ali no Guanabara, fundos da casa de uma senhora e ela aparece...Então ela me conveceu: "Ah mãe, eu to bem aqui!" - "Bem? Como assim bem?" - "Neste quartinho fuleiro, tem um monte de gatos neste quintal, essa senhora esquisita..." "Não é lugar para você!" "Você merece um lar, uma coisa melhor, não pode ficar ai jogada..."- Eu realmente ganhava uma mereca, pagava o quarto, no inicio até cozinhava no trabalho, mas depois o chefe não deixou mais por causa do cheiro no escritório, comprava marmitex, estudava a noite, condução, roupa, enfim, era tudo muito apertado. "Falei para ela, "Ah tudo bem... “Quando você for para SP me avise, que eu vejo...” - Nunca consegui dizer NÃO para minha mãe, eu não sei o que ela tinha, eu sabia que era mentira, mas ela sempre me enganava,enganava,enganava, porque no fundo eu sempre acreditei que é possível a pessoas melhorar ou deixar de ser fria, ruim... Que parasse de descartar os filhos como móveis, que atrapalham a sala bonita, aquele móvel que a gente bate a canela, que é pesado, ou que não combina!
Ai passou algumas semanas, um domingo ela chega lá, bate palmas no portãozinho do corredor que dava acesso ao meu canto e me chama: "Filha arrumei emprego em uma multinacional em SP, próximo à Osasco, na Rod. Raposo Tavares, vou ser gerente de vendas, vou ganhar bem, vou alugar um apartamento de dois quartos, só para nós duas, você vai ver que bom que vai ser...", (meus irmãos nesta época estavam com meu pai, não estudavam e aprendiam rapidamente sobre bebidas, armas e drogas). Muito empolgada, foi me falando com aquele entusiasmo... Que de novo eu acreditei! Ela completou: "Só que tem uma coisa, eu to sem grana nenhuma, não tenho dinheiro para pagar o ultimo aluguel e a mudança, porque eu vou precisar ficar em SP no treinamento e preciso comprar roupas, levar dinheiro para o hotel e taxi, pois eu falei que já estava de mudança, se não eu perdia a vaga, então eu preciso que você me ajude, pois estarei indo no começo da semana, se não eu perco a vaga..." - Bem, já sabem, fiz um acordo, com a minha rescisão, paguei o aluguel, ou multa, não me lembro direito, o caminhão da mudança, organizei as coisas, pois ela foi para SP e realmente ficou em treinamento, encaixotei os ultimos objetos em sua casa... Enquanto ela alugava um imóvel em Osasco, próximo ao novo trabalho!
Falei para o meu namorado que iríamos nos ver nos finais de semana, que SP era pertinho e tal, mas rapidamente o namoro foi pro brejo, porque nem ele e nem eu tinha grana o suficiente para ficar indo de cá para lá e de lá cá e namoro que dá certo é namoro que se convive, se não há convivência, não há relacionamento...
(Continua...)
Querida Andrea, li o seu texto com a calma pedida. Li cada linha e não me importo de o texto ser longo, pois detalhes são importantes.
ResponderExcluirJá vi que continuará, mas até aqui o que posso te dizer é que se o exemplo que você recebeu, em nada era bom, você, hoje, tem a possibilidade de mudar tudo isso, através de suas filhas.
Como você mesma disse todos nós somos humanos, acertamos e erramos e imagino que se sua mãe olhar para trás verá muita tristeza. Hoje, ela não deve ter o carinho e proximidade com vocês (imagino), e ela deve carregar tristeza no olhar.
Um grande beijo e fico aguardando a continuação do seu relato
Andrea, cheguei ate aqui contigo no seu texto - que nao e um texto e sim um testemunho de vida. Sabendo que voce tem o Carlos e as meninas hoje, posso suspeitar que voce deu uma guinada sem precedentes na sua propria historia . Uau! Fico esperando a continuacao, algo me diz que muita agua passou ainda debaixo da sua ponte... Um beijo enorme, Deia.
ResponderExcluir..rs
ResponderExcluirAndrea, temos uma história muito parecida. Mas com algumas diferenças nos personagens..rs
Mas, graças as coisas 'ruins' que passamos, hoje chegamos aonde chegamos, hoje só posso agradecer meus pais pela 'ausência'..rs
fiquei instigado em saber mais. Confesso, que me vi em N coisas...rs
bessos!
e beijos nas meninas!
Texto bem interessante. Mostra que mesmo quando passamos por coisas muito ruins podemos modificar nossa vida pra melhor...
ResponderExcluirEu gosto de acreditar nisso que a gente pode, que a gente consegue, bastar querer...
Tenho uma certa irritação com gente que reclama o tempo todo como se fosse vítima do mundo. Os problemas estão aí e são para serem enfrentados e superados... Taí seu exemplo...
Beijocas
Querida esse seu post merece ser lido com calma, por isso volto depois, mas quero te avisar que tem selinho pra vc lá no meu Cantinho, o nome do selinho é "Prêmio Dardos" e está no meu segundo post do dia 21/06, se quiser aceitar é só vc ir lá pegar, beijo, beijo!
ResponderExcluirShe
Altos e baixos,não é diferente pra ninguém.
ResponderExcluirBeijo.
Oi, Andrea!
ResponderExcluirPassei para agradecer a visita e o comentário carinhoso, lá no blog. Já estou acompanhando o teu, também, e volto mais tarde, para ler teu post com o tempo e a atenção que ele merece, combinado?
Beijo, beijo.
ℓυηα
Eita, Andrea, mandei um comentário gigante pra ti, mas minha página expirou bem na hora, se não tiver chegado me dá um alô.
ResponderExcluirAndrea, cheguei!! Bem, o que não te mata , te fortalece. E é assim que vc está, fortalecida. Aguardo os próximos capítulos.
ResponderExcluirbjs
Olá!!!
ResponderExcluirVim dar um beijinho de boa noite em você!!!
Ao encontrar um pedaço da tua história, me concentrei e me emocionei. Volto para ler o desfecho, amiga!
Paz no teu coração lindo!
"Pai, faça que eu partilhe a vida com meus amigos.
Que eu seja tudo para cada um deles.
Que a todos dê minha amizade, minha compreensão, meu carinho,
minha simpatia, minha alegria, minha solidariedade,
minha atenção, minha lealdade.
Que eu os aceite e os ame como são.
Que eu seja um refúgio poderoso e um amigo fiel.
Pai , faça com que permaneçamos unidos, pela nossa eternidade.
Que essa amizade floresça sempre como um belo jardim,
para que nós possamos nos lembrar com orgulho.
Que sejamos todos cúmplices de bons e maus momentos.
Que eu possa estar aqui sempre que ele precisar,
mesmo que seja só para dizer :
- Oi , tudo bem com você?
Ó ! Pai Todo Poderoso presente em meu coração!
Eu peço que continues a nos guiar, amparar e proteger"
Sônia Silvino's Blogs
Vários temas & um só coração!!!
Eita... coisa de Deus... porque eu li seus relatos e comecei a divagar sobre a minha vida... só que depois de certos acontecimentos no meu blog o maridão pediu pra eu evitar ao máximo falar de coisa pessoais. Daí a página expira bem na hora... mistérioooooooo
ResponderExcluirEm fim... falando do SEU post... sobre SUA vida... kkkkkkkkkkkkkkkk
No começo você fala de justiça e eu me lembrei de uma frase da minha mami: se Deus é justo com os injustos, imagina com os justos.
Também gostei quando você falou que nós estamos sempre em construção... nossa, Andréa... é a coisa mais linda que eu já li. E eu juro que chorei nessa parte e na parte que você falou da Brisa. E... nossa sou uma manteiga derretida mesmo e tô chorando só de lembrar. Em fim... mudando de assunto... o nome dela é Brisa mesmo, é lindo, eu queria saber a história da escolha do nome, eu adoro histórias sobre escolhas de nomes. Até porque eu tenho o nome um tanto peculiar e eu sempre tive que explicar a história dele. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Tô aguardando o final da história.
Ah! Que bom que gostou do filme.
BeijoZZz
Só agora eu fui ler os outros posts que você linkou... kkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirEu ri muito porque me lembrei que fiquei com medo de te dizer pra pensar na possibilidade de se mudar. Ora... se mudar?! Isso é báaasico pra você.
E vai se mudar em grande estilo... só quem pode. Agora que a tua vizinha morre de vez.
BeijozZz
Andrea querida, também li até o final do seu texto, porque adoro gente, histórias de vida, de superação, e a sua está sendo um prato cheio pra mim. Eu me identifiquei em vários momentos e acho que a continuação vai nos surpreender. Talvez tenha me tocado mais a relação com a sua mãe, por uma questão bem particular. E sobre estar chata e escrever assim mesmo: eu acho que isso é bacana, porque é um reflexo do ser humano, ng é 100% fofo(a). Eu também soltei os cães com o técnico Dunga, uma pessoa me disse via MSN que adorou os meus trabalhos, mas não iria comentar pq eu falei do comportamento dele. E eu disse: - Ótimo! Mas não vou me furtar de me expressar sobre aquela tremenda falta de educação. Fico feliz que tenha curtido os trabalhos, a intenção era aquela mesma: fazer algo que as pessoas possam entender, não exatamente se identificar, porque até os trabalhos mais "abusadinhos" foram bem pensados, propõe uma reflexão sobre o machismo que impera no futebol, ao passo que muitos jogadores tiram suas roupas para campanhas de moda, em capas de revista, etc, mas ao mesmo tempo execram um jogador como o Richarlyson. Parabéns! P.S. Vou procurar o selo. Obrigadão / A Playlist a que me referi outro dia é a seleção de músicas. / Quando for expor num lugar mais acessível, vc já está convidada. Beijão
ResponderExcluirPois era totalmente compreensível que, tendo uma infância e uma adolescência assim, tu tenha te fechado, passado a evitar as pessoas e a não desejar os vínculos.
ResponderExcluirNo mundo, cada um dá o que pode, oferece o que tem, enfim.
Curiosa pra saber como deu a volta por cima, e feliz por ter dado, como já mostra o início do teu texto, Andrea.
Estarei aqui, para ler a continuação, viu?
* Gosto de textos longos, ainda mais assim, como o teu, emocionante.
* Que bb mais lindaaaaaaaaaaa! Parabéns! =)
Beijos, boa quarta.
ℓυηα
Obrigada Andrea, pelo selinho! Ameeeeei!
ResponderExcluirBeijocas
Olá Andrea,
ResponderExcluirMe identifiquei bastante com sua história, principalmente no que se refere a sociabilidade. Tomamos tanta porrada que acabamos perdendo a confiança nas pessoas e nos trancamos dentro de nosso mundo. Mas o tempo e a experiência nos mostra que não temos nada a temer, que estamos vivos apesar de tudo e que todas as pessoas e experiências, principalmente as negativas, nos fizeram um grande favor, pois nos tornaram mais fortes e preparados para a vida.
"Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem de grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite." Clarice Lispector
Espero a continuação de sua história.
Bjos!
Boa noite,
ResponderExcluirentrei sem bater e deparei-me com um testemunho de vida incrível, parabéns mesmo passando por tanto turbilhão você cresceu saudável como Ser Humano!
Beijinhos,
Ana Martins
Ave Sem sas
Andrea acabei de ver seu email e já respondi. Veja, por favor, se ajudou - rs.
ResponderExcluirUm grande beijo
Oi Andrea, mas que depoimento hein!! O mais legal disso tudo é saber que todas as suas vivências forneceram a voc~e um ótimo parametro do que se deve ou não fazer com sua relação agora no papel de mãe...
ResponderExcluirSei que você hoje, percebe isso de uma forma muito mais positiva para o seu convívio, pois soube transformar o negativo em algo positivo para seu crescimento, pois como voc~e diz lá em cima, somos todos uma obra em andamento, alguns estão na fundação ainda, outros já tem os tijolos pelo meio, outros estão sendo emassados e alguns em fase de acabamento, embora sempre tenhamos que fazer reformas de vez em qundo...rsrsr
Seu texto prende a atenção e já fiquei querendo saber da sua mãe...pois com certeza você mesmo sem querer deve ter ensiando muita coisa pra ela...
Bom...obrigado pela presença e pelos coments lá no Verseiro
Eu sempre gostei de gente e por isso me preocupo com gente, por isso fico feliz de saber que você venceu como gente e que agora cuida de uma gente pequenina e banguela, como uma pequenina gente banguela deve e merece ser cuidada...
Um abraço na alma...
beijo em todos aí...aprendi a beijar meu pai e meus irmãos e amigos "machos" com meu irmão mais velho que era meio assim distante, ele mudou tanto neste sentido que agora todos nós aqui viramos uns beijoqueiros...rsrs
Valeuuuu!!
Querida Rainha de Copas toda poderosa.
ResponderExcluirVc não lê e-mails?
Favor lê-los. Tem dois meus lá na sua caixa.
Vou ver o selo.
Tô aguardando um post novo.
Cortem-lhe a cabeça!
Andrea, li seu texto na hora devida. Olha só como são as coisas da vida! Estamos no mesmo campo vibratório esta semana (veja pelo vídeo que publiquei no blog). Eu já tinha visto que vc tinha publicado texto novo no blog antes, mas justamente hoje eu resolvi ler. E por que isso? Simples: eu precisava ler HOJE. Seu relacionamento com seus pais estão me fazendo enxergar coisas de que preciso. Por favor, continue. Li cada letra, reli reflexões e até publiquei frases fantásticas suas no meu twitter (com os créditos, claro).
ResponderExcluirObrigada pelo seu post.
Não foi à toa que você escreveu e não foi à toa que eu vim ler.
Beijos Imensos
Fê
Apesar do castigo que nos deu com um texto enorme...rs...(brincadeira), como todos aqui, fui do inico ao fim, pq sua narrativa é excelente.
ResponderExcluirJuro que se estivesse lendo vc em algo impresso, teria sublinhado algumas partes do seu texto, pq é de uma pronfundidade absurda, e exemplicifado de maneira magistral.
[...os três sabem passar, cozinhar, limpar e costurar desde os sete anos, responsáveis e treinados para pertencerem a qualquer rotina, a qualquer família,]...
Confesso que isso é uma das coisas mais tristes que eu ja li. Pq esse trecho exemplifica oq foi a falta de amor. Por mais que conte das idas e vindas da sua mãe, e dos problemas com seu pai, essa pedaço do seu texto é que deixa isso claro.
[...Que parasse de descartar os filhos como móveis, que atrapalham a sala bonita, aquele móvel que a gente bate a canela, que é pesado, ou que não combina!]
O que mencionei acima se completa com esse outro trecho.
Eu não entendo como as pessoas se juntam, tem filhos se nem ao menos amam-se a si proprios. Por que gerar 3 crianças e depois mostrar a elas e ao mundo que não passam de um fardo.
Desculpe, mas não consigo ver seus pais com bons olhos. Devem estar com certa idade hoje. Pais cometem erros, desde que eles não interfiram na conduta moral dos filhos.
Vc ainda transformará tudo isso que escveve em livro...rs..pq alem da clareza com que expõe os sentimentos, há muito de lição de vida atras das letras.
Vou pra continuação do texto...beijo.
Andrea, amei o texto, a coragem a fé. To passando no teu blog depois da referencia que a querídissima Deia, fez a ele no ultimo post dela lá no Rumo.
ResponderExcluirNão quero aqui ser mais um comentário, queria deixar minha admiração e dizer que sofri contigo, já que passo por isso até hj: caio seeeempre na "lábia" do meu pai. E sempre pelo mesmo motivo: achoq um dia ele vai deixar de ser tão frio, tão ausente e tão calculista.
Bjo e bora continuar a leitura do resto da história
Beijosss
Comecei daqui, como você pediu, com muita calma e coração aberto. Te vejo logo, na continuação do post.
ResponderExcluirUma beijoca
Andrea passo para deixar um beijo e aproveite o final de semana com sua turminha.
ResponderExcluirObrigada pelo seu carinho, sempre.
A introdução deixou-me curioso para ver o relato. Pessoas no seu mundo não tinham vez? Isso é muito forte. Bem, impossível não sentir certo desconforto ao ver a descrição de seus pais e madrasta. Linda a Brisa! (sorrio). Emancipar-se aos 16 anos foi algo, sem qualquer dúvida, incrível. Bem, sei que não é a sua intenção, mas mãe vilã conquista a antipatia da gente de uma forma... (sorrio). Continuo...
ResponderExcluirMe emocionou muito esse post. Me banhou de lembranças como um bebê necessitado. Estou sorrindo feito bobo .
ResponderExcluirBeijos, seguindo.
http://algum-anjo.blogspot.com/