(continuação do post: Minha espiritualidade II)
(Guarujá-SP- Vista da praia da Enseada)
Ele me levou para sua casa, suplicou para que seus pais me deixassem ficar por uns tempos, qualquer lugar servia, mas sua mãe não permitiu. Foi a primeira vez que vi um homem de 1,96 de altura, de joelhos, mas sua mãe não cedeu, disse que não éramos casados... Não dormimos naquela noite, conversamos muito e ele lembrou-me da irmã que estudava e morava no Guarujá-SP, imóvel dos pais também, este sim a mãe permitiu, sob a condição de eu dormir no quarto de empregada (eu não poderia dormir nos quartos da família) deveria ajudar na limpeza da casa e contribuir com as contas. Trabalhei em lojas de roupas, no Shopping Enseada, das 10 às 22 horas, de domingo a domingo, pois só ganhava comissão, a época era boa, de férias, não parávamos nem para o banheiro, tive até pedra no rim, mas ganhei o suficiente para ajudar nas contas e para quase todos os gastos com o casamento. Trabalhei até o final da temporada, final do Carnaval, acabaram-se os turistas, acabaram-se as vagas... Tive que voltar para a casa do meu pai, porém de casamento marcado para o final do ano. Cuidei das gêmeas por um tempo, depois arrumei emprego e finalmente novembro chegou!
(Igreja Nossa Senhora do Rosário -Campinas -Foto de Eduardo M. P. Dantas)
Pagamos os gastos do nosso casamento e mesmo ambos sem credo ou religião, casamos na Igreja Católica, seguimos o conveniente e o convencional. Alugamos e mobiliamos uma casinha simples, proxima a Osasco. Ganhei o vestido de noiva, a champanhe e o bolo do meu pai, em sua casa, apenas para o brinde, não tivemos festa, mas ele entrou com My Way , eu com Pompa e Circunstância,. Não tive lua de mel e nem a viagem, minha mãe e seu namorado estavam entre os que estavam nos bancos, alguém os avisou da data... Ao final da celebração, na porta da igreja, ganhei uma noite em um hotel da cidade, como um presente. No dia seguinte, seguimos para Osasco, vida normal, havia uma banca de jornal nos esperando, uma nova jornada... Trabalhávamos muito, das 5h da manhã até 19h, depois comecei a fazer faculdade e estendia até 23 horas... Depois comecei a vender trufas e bombons na faculdade e às vezes conseguia dormir umas 4 horas por noite, tivemos alguns comércios, bancas de jornal, banca de flores, loja de ração, muitos cachorros, gatos, muito trabalho, pouco dinheiro e muita distância... Arrumei um outro trabalho, uma clinica, no qual fiquei quase dez anos, nossos horários e hábitos não se encontravam mais e infelizmente quatro anos depois nos separamos...
Um dia percebemos que não fazíamos amor há meses... Não nos tocávamos quase nunca... Conversas sobre o quanto comprar, aonde e para que... Eu mergulhada em meus objetivos (estudar e trabalhar) não o via mais, e ele mergulhado em seus afazeres (comércio) também não... Eu com meus 24 anos e ele com seus 28, agora em caminhos opostos... Amor não alimentado é amor morto!
A vida tem muitos caminhos, pessoas e coisas para que possamos nos distanciar do essencial para nossa vida, porém só nos damos conta quando já estamos muito distantes, quando já percorremos um grande e longo caminho... E nestes caminhos, como uma floresta, há muitos lobos e carneiros, mas os lobos são sempre mais atraentes, a felicidade instantânea como num envelope de sopa em segundos ficam penduradas o tempo todo na sua frente, você pega, coloca uns segundos no microondas, meche e engole... E simplesmente segue, vai para a próxima rua, encontra outro envelope e toma e segue, pegando e seguindo... Sempre em frente... Sem se preocupar com as marcas, arranhões, picadas ou mordidas, você se alimenta e vai!
Depois de seguir tanto, você percebe que não eram bem aqueles sabores, nem aqueles lobos, nem tão pouco aqueles carneiros, mas você já faz parte daquilo, já virou uma arvore, grossa, já está com muitas folhas, já comeu, bebeu, passou frio e sobreviveu no meio de tudo aquilo a base dos expressos, dos instantâneos e não parou para sentir nem saber sobre nada, nem dos perfumes, nem das essências...Não percebeu que não teve frutos, que não se uniu a nada e nem a ninguém, você só criou cascas!
Eu era uma grande árvore oca, cascuda e sem frutos...
Fui ver minha mãe quando me separei, depois de muita insistência dela... Mais de cinco anos sem sequer trocar um telefonema, recebia suas cartas, seus recados, seus postais de vários lugares do Brasil e do mundo, mas não os respondia até então... Voltamos a nos relacionar na separação. No período em que estivemos casados, eu comecei a pagar um apartamento popular e ele um grande terreno na Grande SP, ele sonhava com a casa e eu com o apartamento próximo ao meu trabalho... Na separação cada um ficou com o seu sonho, ainda que no papel... Eu tive que ir para uma pensão, pois não ganhava o bastante para a faculdade, a prestação do apartamento e mais outro aluguel, fora que eu precisava de transporte e comida.
Eu dormia na pensão, com muitas mulheres diferentes das quais eu conhecia até então. A maioria de outros estados, trabalhavam como auxiliares de limpeza do banco Bradesco (Cidade de Deus), eram imigrantes do norte e nordeste, sem familiares por perto, assim como eu, sozinhas... Para trabalhar, elas usavam aquelas botas de borracha o dia todo, tinham longos cabelos e no mesmo local, nos dormíamos, elas cozinhavam, tomávamos banhos, era um único cômodo, cerca de oito a dez beliches, o chão era de ardósia e não tinha luz do dia, pois ficava no porão da proprietária da casa, local descente, e de gente humilde, mas era muito frio no teor e na essencia e tinha tantos cheiros, de tanta coisa presente e diferentes naquele quarto, que não sabia decifrar o que era exatamente... Lembro-me que elas não conversavam muito comigo, pois achavam que eu tinha muitas roupas e também não cozinhava para preparar a minha marmita, não lavava a louça no tanque onde se lavavam as calcinhas... Portanto não entendiam porque eu estava ali! Eu tinha tanto nojo de tomar banho, porque os cabelos delas entupiam o ralo e quando eu ia tomar banho a água começava a subir no meu tornozelo que eu sentia desespero... Eu cortei meu cabelo bem curto, para tomar banhos rápidos e procurava deitar logo... Quantos cheiros... Eu chorava, lembrando que há pouco tempo eu tinha um marido e uma casa e no outro estava ali naquele lugar, eu me culpava e me arrependia dos meus sonhos, das estradas que almejei em trilhar, deveria ter feito outra coisa, não deveria ter ido estudar, não deveria ter andado por este lado, mas eu sempre queria mais, eu não queria mais andar de Variante verde abacate, eu não queria morar mais em casa de fundos, eu não queria mais depender de ninguém, eu queria ter uma família, mas achava que para isso eu precisava do estudo, do dinheiro, do carro, da casa e de tudo que estava tão longe de família...
Eu dormia na pensão, com muitas mulheres diferentes das quais eu conhecia até então. A maioria de outros estados, trabalhavam como auxiliares de limpeza do banco Bradesco (Cidade de Deus), eram imigrantes do norte e nordeste, sem familiares por perto, assim como eu, sozinhas... Para trabalhar, elas usavam aquelas botas de borracha o dia todo, tinham longos cabelos e no mesmo local, nos dormíamos, elas cozinhavam, tomávamos banhos, era um único cômodo, cerca de oito a dez beliches, o chão era de ardósia e não tinha luz do dia, pois ficava no porão da proprietária da casa, local descente, e de gente humilde, mas era muito frio no teor e na essencia e tinha tantos cheiros, de tanta coisa presente e diferentes naquele quarto, que não sabia decifrar o que era exatamente... Lembro-me que elas não conversavam muito comigo, pois achavam que eu tinha muitas roupas e também não cozinhava para preparar a minha marmita, não lavava a louça no tanque onde se lavavam as calcinhas... Portanto não entendiam porque eu estava ali! Eu tinha tanto nojo de tomar banho, porque os cabelos delas entupiam o ralo e quando eu ia tomar banho a água começava a subir no meu tornozelo que eu sentia desespero... Eu cortei meu cabelo bem curto, para tomar banhos rápidos e procurava deitar logo... Quantos cheiros... Eu chorava, lembrando que há pouco tempo eu tinha um marido e uma casa e no outro estava ali naquele lugar, eu me culpava e me arrependia dos meus sonhos, das estradas que almejei em trilhar, deveria ter feito outra coisa, não deveria ter ido estudar, não deveria ter andado por este lado, mas eu sempre queria mais, eu não queria mais andar de Variante verde abacate, eu não queria morar mais em casa de fundos, eu não queria mais depender de ninguém, eu queria ter uma família, mas achava que para isso eu precisava do estudo, do dinheiro, do carro, da casa e de tudo que estava tão longe de família...
Não era nada disso...
Aos 25 anos, quando eu já estava em meu apartamento, concluindo minha faculdade, ganhando bem, totalmente livre e independente, soube que tinha um problema de saúde, tratamento possível, como o faço até hoje (um dia falo melhor sobre isso de quando e como, ainda não é o momento). Depois soube também, que além deste problema eu tinha outros e que teria que tirar meu útero, que jamais poderia ser mãe... E como alguem que já achava que havia conquistado o mundo eu cai novamente. Entrei no ritmo de pessoas que não se importam com nada e nem com ninguém! Eu não valia nada mesmo! Eu era só mais uma ali no mundão... As pessoas não me notavam e nem me importavam... Nada era nada! Ninguém tinha vez e nem espaço no meu mundo... E foi assim até conhecer o Carlos com quase 30, numa noite em que cheguei mais uma vez bêbada, sem rumo, vazia e sem vida...
(Detalhei sobre isso no post Um coração para ser salvo)
E Deus nisto? Será que Ele me olhava? Eu achava que não... Sabia que Ele existia, mas para os fracos, para eu não! Eu já O tinha visto passando por ai, mas nunca O havia procurado de verdade, porque sempre me considerei uma fortaleza, uma rocha, um trator que passava por cima de tudo e de todos, inabalável eu dizia:
Manda mais! Manda mais! Manda o que Você quiser porque eu agüento firme!
Manda mais! Manda mais! Manda o que Você quiser porque eu agüento firme!
Se Você acha que vou ficar no chão e lhe pedir para ser acolhida, transformada, restaurada... Eu não! Eu não preciso de Você, eu tenho orgulho de devorar tudo e a todos... Pode mandar o que Você quiser, o quanto quiser e como quiser porque eu simplesmente vou passar por cima com meu trator e pendurar meus troféus para Você ver!
Assim eu estudei muito, fiz faculdade, fiz cursos, fiz pós, trabalhava na semana em dois empregos, virei a "workaholic", a fria e calculista do começo desta série de postagens...
Mas Ele, criador sábio e conhecedor das entranhas de seus seres, sabia que nesta luta de mostrar que eu precisava Dele, teve mãe ruim, pai alcoólatra, madastra louca, irmãos drogados, armas, fugas, doenças, dores, lágrimas, solidão, fome, frio, humilhação, fugas, cansaço, falta de dinheiro, falta de paz e fuga fuga fuga e ainda não eram suficientes para que eu abaixasse a guarda e me entregasse. Não! Eu não permitia fraquejar nem no meu estado mais íntimo, nem com Ele... Nem com ninguém! As minhas máscaras eram tão espessas e tão pesadas que nem para ele eu as tirava, eu não me permitia ao menos admitir para eu mesmo que eu estava sofrendo, era algo inadmissível, porque eu havia chegado lá e o fato de dizer que ainda não estava bom, era como reconhecer que eu não havia conquistado nada!
Dá para imaginar o que isso significava para mim?
Precisou muito mais para eu me render... Precisou eu ser mãe de uma menininha de 2975 kg, 49 cm, no dia 10 de março de 2004. Gerada após muitos tratamentos e mais dores, para que eu pudesse provar do amor que não eu nunca havia experimentado, provar do amor de mãe para filha... Que amor era esse que eu tanto desejei, eu não conhecia e agora ele estava ali... Chorando... Pedindo para nunca mais deixá-lo escapar... Precisou eu ter um ser que dependia de mim 24 horas, para que eu pudesse compreender, para sentir tudo o que eu não havia sentido, eu não sabia o que era aquilo e era como se eu pudesse voltar no tempo e me vendo na Pietra, em seus olhos...
(Carlos e Pietra - 10.03.2004 Hospital Pró Matre Paulista - SP)
Foram muitos momentos de felicidade e descobertas, mas, no final de 2007, ela com três anos para quatro anos, começamos, (eu e o Carlos) brigarmos muito e ainda na frente de nossa filha! Eu me vi novamente naquela mesma cena, porém com os motivos de brigas diferentes, mas eu, no meu lugar minha filha tão desejada, tão querida, tão amada e estava indo tudo no mesmo caminho que eu fui, trilhar as mesmas dores, passar pelas mesmas dificuldades, a faze-la passar por tudo que eu havia passado.. Somente pelo meu orgulho, orgulho esse que me manteve viva até então, mas agora estava me atrapalhando, me impedindo que eu não deixasse seu pai partir...
Mas eu o deixei... E ele foi embora para poupá-la de nossas desavença e eu o deixei ir por orgulho, orgulho de achar que eu, somente eu poderia dar conta da situação, eu sempre estive no comando, porque não continuar...
Mas eu o deixei... E ele foi embora para poupá-la de nossas desavença e eu o deixei ir por orgulho, orgulho de achar que eu, somente eu poderia dar conta da situação, eu sempre estive no comando, porque não continuar...
Mas Deus me resgatou, resgatou-me para que não cometer os mesmos erros, não fazer daquela criança não só uma mulher batalhadora e honrada como sou, mas de coração duro e sem infância como eu era, criada sem o amor e o vínculo dos pais... Resolvi sim, ir atrás do Carlos, ele ficou fora de casa por três meses e pedi que voltasse. Juntos procurarmos e nos rendemos ao amor de Deus, porque eu agora tinha a possibilidade de reverter toda a minha história, de reverter o modelo que se repetia e pode sim construir uma família baseada neste amor!
Hoje percebo Sua presença em nossas vidas, de como tem nos preparado ainda para grandes jornadas, mas com a família unida, fortalecida não só com orgulho e honra, mas com amor! Porque sempre pensamos que devemos amar primeiro quem nos gerou (nossos pais), depois amarmos quem nós escolhemos (nosso companheiro/companheira) e depois a quem geramos (nossos filhos) Mas, Ele me ensinou que mesmo não podendo amar primeiro quem me gerou, posso sim começar escolhendo alguém para amar e deste amor gerar outro amor e até voltar a amar a quem eu fui gerada... Não há seqüência lógica no amor, não há ordem, não tem quem é o começo, ou o meio ou o fim, porque não se tem fim para o amor e sim o desejo dele existir e pronto!
"O verdadeiro amor nunca se desgasta. Quanto mais se dá, mais se tem." (Antoine de Saint-Exupéry)
"O amor é a força mais sutil do mundo." (Mahatma Gandhi)
"Um coração feliz é o resultado inevitável de um coração ardente de amor." (Madre Teresa de Calcutá)
"Para fazer uma obra de arte não basta ter talento, não basta ter força, é preciso também viver um grande amor." (Wolfgang Amadeus Mozart)
"A medida do amor é amar sem medida."(Victor Hugo)
"Amar os outros é a única salvação individual que conheço: ninguém estará perdido se der amor e às vezes receber amor em troca."(Clarice Lispector)
Não vou dizer que é fácil ou que depende de sentimentos, não depende. Depende sim de atitudes! É necessário olhar e dizer que quer isso para a sua vida e segurar com todas as forças, porque há muitas coisas que nos faz pensar que o verdadeiro sentido da vida é estar em ser livre e sozinho no mundo... Mas, fazer algo dar certo exige muito mais que sentimento, exige amor e o amor não pode ser menor que o orgulho, a raiva, o medo, a incerteza, a duvida, a depressão, a tristeza, a alegria, a amizade, a tranqüilidade, o conforto, a feiúra, a beleza, o alto o baixo, o rico ou o pobre, o amor deve ser acima de tudo que passamos, porque ele nos faz muita falta em todos os momentos de nossa vida.
Só podemos ser amados e amar quando reconhecemos que precisamos do amor de Deus em nossa vida...
Minha jornada espiritual só começou quando me vi em minha filha e foi neste amor que pude perceber que desta vez eu não estava mais só e que não bastava só ser forte e honrada, eu precisava mais que isso, eu precisa de Deus para continuá-la amando e sendo amada por ela e isso eu não poderia perder!
Minha jornada espiritual só começou quando me vi em minha filha e foi neste amor que pude perceber que desta vez eu não estava mais só e que não bastava só ser forte e honrada, eu precisava mais que isso, eu precisa de Deus para continuá-la amando e sendo amada por ela e isso eu não poderia perder!
Pietra linda!
Hoje além do Carlos, da Pietra, temos a Brisa e precisamos continuar com esse amor...
Quanto a minha mãe... Ela conviveu com a Pietra por uns quatro anos, hoje ela esta com seis, mas felizmente não dei a ela uma segunda chance para magoar a Pietra. A Brisa ela ainda não conheceu... Ainda estou trabalhando meu coração, pedindo forças, para que um dia eu possa novamente ensiná-la a me amar e aos meus, assim como minhas filhas me ensinaram com mais de 30 anos que é realmente sentir o verdadeiro sentido do amor e o quanto precisamos de Deus para a cada dia renová-lo...
Não é que o amor cresce somente através de um marido e filhos, porém essa é minha vida e foi o que me fez falta e naquilo que não tive que descobri que podia amar...
Mas cada um pode buscar o amor, através do amor de Deus, onde se sente realmente amado, isso com o partilhar, não só através do casamento ou filhos, Há como encontrar o amor de muitas maneiras e com pessoas que nem sempre são frutos de relacionamentos conjugais.
Mas cada um pode buscar o amor, através do amor de Deus, onde se sente realmente amado, isso com o partilhar, não só através do casamento ou filhos, Há como encontrar o amor de muitas maneiras e com pessoas que nem sempre são frutos de relacionamentos conjugais.
Este depoimento foi feito porque domingo passado, me vi na tela (video abaixo - aparecemos a partir de 1:10s) e ali diante de centenas de pessoas, senti dentro de meu peito, sendo convocada diretamente para falar deste amor, convocada a partilhar desta experiência com vocês e espero sinceramente que possa ter gerado uma vontade de sentir um pouco deste amor...
Mostrar que após tantos anos, mesmo não me sentindo amada, não sendo gerada e nem criada em um ambiente de amor e após ter passado por tantas dificuldades posso aqui dizer que é possível, que fiz gols sim, porém deixo meu técnico lá em cima continuar atuando para que eu possa vencer nesta Copa da Vida e hoje jamais só, mas com um grande time!
Video mostrado no dia 20.06.10 na Chacara Primavera)Mostrar que após tantos anos, mesmo não me sentindo amada, não sendo gerada e nem criada em um ambiente de amor e após ter passado por tantas dificuldades posso aqui dizer que é possível, que fiz gols sim, porém deixo meu técnico lá em cima continuar atuando para que eu possa vencer nesta Copa da Vida e hoje jamais só, mas com um grande time!
Desejo com todo o meu amor, que Ele também te convoque!